quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Queridos amigos!
Devo ser muito cartesiana mesmo....Gostaria de fazer algumas considerações na tentativa de propor alguma definição para os nossos processos:

1) ESCALA DOS TRABALHOS
Precisamos da planta da galeria para definirmos nossa ocupação na mesma !
Andrea, Ni e Patricia poderão ver isso na próxima semana na galeria ! Assim definir a escala média de cada obra. É fato indicutível que somos 7. A princípio portanto seríam 7 telas.Acho que seria muito bom trabalharmos com uma escala grande ocupando toda a galeria com uma só sequência de apropriações !
2) CONCEITO
Na última reunião ficou decidido que teríamos uma obra matriz (mãe), a aquarela do John. Assim respeitaríamos o sorteio anterior da ordem de apropriação de cada artista.Cada um pintaria o seu trabalho e o artista a seguir ficaria responsável de buscar a tela em questão para realizar seu trabalho. (A combinar entre os artistas envolvidos.)
3) PRAZO DE FEITURA DAS TELAS
A partir do prazo dado pela galeria teremos que ter prazos individuais um tanto rígidos para que ninguém saia prejudicado!
4) MINHAS CONSIDERAÇÕES SOBRE " ACIDENTES DE PERCURSO".
a) Estamos já considerando que serão dois trabalhos sem um respaldo da planta da galeria ! Já que a galeria possui um bom espaço não temos obrigatoriamente de trabalharmos em pequena escala. Isso foi pensado para LGC e outos espaços....
b) O meu envolvimento com esta exposição está baseado no fato de sermos pintores e portanto trabalharmos com uma relação entre as diversas possibilidades da mesma. Uma pintura se apropriando da outra. Posso estar equivocada , mas na minha cabeça e para o meu olho o processo se faria com cada pintor olhando "in loco" a pintura do outro!
c) É fato que cada um de nós tem um processo diferenciado. John, Ni, Jean trabalham muitas vezes em cima de imagens, de fotos. Eu pessoalmente não possuo esta prática mas não teria nenhum problema de tentar realizar um trabalho apenas em cima de uma imagem do computador. Mas considero que é um outro procedimento.
d) Como todos estou interessada em realizar uma boa exposição. E esta depende de um conceito, de uma idéia que costure e a diferncie de outras coletivas de artistas. O nosso conceito é a apropriação ! É criarmos uma rede de relações pictóricas.
e) Esta relação depende ou não que cada artista realmente se envolva com a pintura do outro?
f) Este envolvimento é possível sem um contato físico? É uma questão bem contemporânea ! Já que não há mais nada tão banal como uma imagem. Até que ponto podemos incluir a imagem digital neste processo de apropriação !
g) Podemos também definir e redefinir o conceito e a finalidade desta exposição com e-mails? Confesso que fiquei um tanto surpresa com tantas indefinições e propostas de redefinições...
h) Eu pessoalmente me sentiria mais segura em realizar uma única pintura dentro do que havia sido combinado.
i) Caso realmente seja necessário realizarmos outra pintura poderíamos nos encontrar para definirmos. Caso nem todos possam estar presentes! Os que estiverem presentes definirem o conceito deste segundo trabalho e ponto.
Me desculpem ser tão detalhista e metódica mas meu tempo é muito curto !
5) MONTAGEM
Pensando na montagem imagino que montaríamos a expo em uma sequência a partir da aquarela do John,para que o público visualizasse as apropriações.
Caso realmente necessite uma outra pintura de cada colocaríamos um trabalho original de cada um de nós sem apropriações. Seria mais simples e a meu ver uma mostra do trabalho de cada um.

CONSIDERO QUE ESTA EXPOSIÇÃO NÃO TEM UMA AUTORIA. ELA POR DEFINIÇÃO É COLETIVA. É ENLOUQUECEDOR LER EM CADA E-MAIL UMA INTERPRETAÇÃO PESSOAL PARA O QUE VAMOS FAZER.FICA TUDO MUITO CONFUSO E NOS PERDEMOS EM COISAS
SIMPLES.Acho eu !

Teremos várias outras oportunidades para outras apropriações.....
É a minha singela opinião !
Beijos para todos e um ótimo fim de semana !!!!!!!!!

Ana Rondon

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial